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PRÉ ADOLESCÊNCIA & BULLYING

• Orientação para a grande mudança física e emocional dessa fase e ajudá-los a obter maior destreza social.
Esta fase é carinhosamente delicada, pois não é mais uma criança, mas possui lembranças e experiências de criança. 

Envolvidos pela intensa estimulação visual, neurologicamente e emocionalmente não estão maduros para a compreensão de inúmeros fatos e mudanças. Estarão iniciando um novo mundo do Ensino Fundamental. A partir do quinto ano tudo será diferente porque haverá mais regras e, de certa forma, pode ser mais sufocante para eles. Precisam entender que há vantagens quando sabemos as regras do jogo. Nenhum sistema é perfeito, mas se aprender a lidar com ele, aproveitará muito mais e há formas como ensinar e conscientizá-los sobre este mundo novo.

Orientá-los em relação às mudanças, às novas perspectivas, o contato mais intenso com o mundo virtual, orientação sobre todos os novos tipos de bullying e como enfrentá-lo, ajudá-los a ter equilíbrio nas suas decisões, alertá-los das consequências de suas novas escolhas no convívio com amigos mais velhos, objetividade nos seus propósitos, saber ter foco e adotar atitudes positivas, são alguns dos pontos chaves para que os jovens transformem seus sonhos em realizações de sucesso pessoal e profissional.

• Idade mais frequente para a conduta Bullying

Dos ciclos iniciais (jardins e pré-escola) até o 5ª ano, as condutas Bullying tornam-se mais perceptíveis, facilitando ao professor a identificação das vítimas e dos agressores na classe. Nesse período, o pátio do recreio é o local onde ocorre a maior incidência de maus-tratos.

Dentre os tipos que mais incidem até o 3ª ano, sem sombra de dúvida se destacam os maus-tratos físicos. Em seguida, vêm as ofensas, as acusações e as discriminações, especialmente manifestadas por meio de apelidos e xingamentos relacionados ao aspecto sexual.

As crianças portadoras de deficiências físicas e de necessidades educacionais especiais correm maiores riscos de se tornarem vítimas de Bullying, riscos estes duas a três vezes maiores do que as outras crianças.
Nos 4ª e 5ª anos, operam-se algumas mudanças no desencadeamento das condutas: os maus-tratos físicos associam-se às ameaças e chantagens, especialmente contra os alunos mais frágeis ou tímidos. Também se desenvolve com maior frequência o comportamento abusivo, em que o agressor tenta impor sua autoridade, por meio da força física e de ameaças psicológicas a seus companheiros de classe ou alunos das séries menos avançadas.

Do 6ª ano em diante, os maus-tratos começam a ser maquiados, tornando-se mais difíceis de identificar, uma vez que se desenvolvem, basicamente, por meio da linguagem não-verbalizada, ou seja, da linguagem visual, gestual e corporal. Ameaças, apelidos, difamações, discriminações, ofensas, furtos, abusos sexuais e, especialmente, indução aos maus-tratos e à exclusão do grupo são as condutas mais incidentes. É no exterior da escola que as ameaças se cumprem, sendo a hora da saída o momento dos ‘acertos de conta’, em que os alunos ‘se pegam’.

Os xingamentos que tomam por base o campo sexual atingem seu ápice entre os 13 e 14 anos, idade da puberdade aflorada, quando a busca da identificação e a afirmação da virilidade devem ser manifestadas perante o grupo. Nessa fase, a participação das meninas nos maus-tratos é pouco inferior à participação dos meninos, embora se apresente de forma mais discreta e oculta. Ocorre, especialmente, na propagação de rumores, nos comentários maldosos, nas acusações e ofensas morais, objetivando, sobretudo, a exclusão da vítima do convívio grupal, buscando torná-la execrável a todos e obtendo, com isso, a interrupção de suas amizades.

No ensino médio, a maioria dos maus-tratos acontece de forma disfarçada, principalmente na 1ª e 2ª anos, semelhante às séries finais do ensino fundamental, ou através de pequenos ataques abertos. Sua maior incidência faz-se notar nos apelidos, ofensas, ameaças e brigas dentro e fora da escola.

CYBERBULLYNG

A tecnologia, o liberalismo moral e o total domínio sobre a informação fazem o jovem de hoje viver suas primeiras experiências competitivas, armadas de grande expectativa, porém sem a menor maturidade, como defesa. 

Tal situação envolve toda essa geração; crianças superestimadas que são criadas diante da expectativa de garantia de sucesso.  Uma juventude arremessada para a ‘ansiedade competitiva’ sem nenhum prepara, mas como se estivessem prontas, sem nem mesmo ter tempo de saber o que querem ser.

A ansiedade competitiva está em todos ambientes – educacional, esportivo, social, familiar – tamanhas as expectativas colocadas neles, por pura supervalorização.  Estudos sobre motivação, expectativas de sucesso e variáveis de personalidade revelam que a sociedade atual conduz nossos filhos à ansiedade, ao buscarem a realização baseada na competividade. Esta atual sociedade irresponsavelmente competitiva nunca deu a devida importância à saúde mental de seus cidadãos, o que está levando-os ao estresse e a depressão.

Paralelamente a este padrão de comportamento nos deparamos com o cyberbullying chamando a atenção a violência dos comentários e a indiferença ao sofrimento do outro. Em muitos casos de suicídios de jovens não se tem nenhuma informação sobre depressão, uso de drogas ou problemas psiquiátricos que possa explicar o tamanho sofrimento que o levou ao suicídio.   

Os jovens veiculam sua imagem nas redes sociais e na internet. O outro problema é que quem passa por esta violência virtual podem acabar perdendo além da sua dignidade, também um ideal e passar a ser insuportável continuar vivendo após esta experiência. 

Eles ainda não entenderam que, o que todo mundo está fazendo, necessariamente não é o certa a fazer!

Nudes, filmes, divulgação de imagens e mensagens íntimas é crime.

Casos em que os jovens divulgam nas mídias sociais as suas tentativas de suicídio ou se despedem em rede, conseguindo assim uma audiência – atenção – que supõem não terem tido durante a vida, também vêm aumentando, talvez ampliada pela indiferença ou incentivo ao ato extremo.

Aprender a caminhar por este mundo virtual é um aprendizado e necessita de orientação.